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the death of the detox

  • Foto do escritor: Bru Callegari
    Bru Callegari
  • 10 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Lembra quando a click cool falou de um movimento de ir contra as microtrends infinitas? 🤔 Parece que a moda pegou - e chegou no mundo do wellness. 🏃‍♀️ Basicamente, as pessoas começaram a perceber que essa obsessão pelo bem-estar está, na verdade, se tornando ainda mais tóxica do que os “maus hábitos” que antes dominavam a juventude. 🍸


Se apoiando no consumismo e no incentivo à produtividade tóxica 🥵, o mercado de wellnessvêm se tornando um dos maiores do mundo. Entre 2020 e 2022, movimentou cerca de US$5,6 trilhões no mundo todo, segundo estudo do Global Wellness Institute (GWI). 💸

Para a atual ditadura do bem-estar 🫵, se você não fizer dieta restritiva, tiver um sono longo e de qualidade e se exercitar diariamente - claro, com seus morning e night essentials e os acessórios para a clean girl aesthetic inclusos 💅 -, você deve sentir vergonha por não estar cuidando de si mesma. 🥵


E esse é o maior questionamento do movimento anti-wellness. 🚫 Para ele, uma pessoa pode ir na academia todos os dias e tomar uma taça de vinho todas as noites 🌙; ou pode meditar de manhã e ficar assistindo tiktoks na cama até tarde 🛏️. Assim, enquanto o bem-estar deveria ser uma fuga da cultura do burnout, estresse e ansiedade, acaba sendo uma causa.


Dessa forma, a geração Z vem rejeitando essa cultura de abandono total de álcool, açúcar e carboidratos 🥖, procurando reformular o wellness com suas próprias regras. 👩‍⚖️ Isso pode significar parar de beber, mas ainda fumar com os amigos em uma sexta-feira de madrugada 🚬; ou começar o pilates, mas comer suas comfort foods açucaradas no meio da semana 🍩.


Esse novo tipo de mentalidade, chamado de The Death of The Detox pelo Business of Fashion 🙅‍♀️, evita o pensamento extremista de “tudo ou nada” e busca redefinir o que acreditamos que nos faz bem, encontrando um meio-termo. ⚖️

Nesse contexto, podemos entender o sucesso de conteúdos que trazem “a verdade sobre o wellness, que questionam as evidências científicas dos produtos mais queridos da internet e trazem mais acessibilidade para o bem-estar, como os vídeos da bióloga Mari Krüger; e até mesmo do brat summer, que dominou a internet há um tempo atrás.

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